sábado, 20 de março de 2010

Vestindo Molduras

O que vestimos não diz o que realmente somos, mas o que gostaríamos de ser. E nós gostamos de vestir alguma coisa, geralmente influenciados pelo meio em que vivemos. Roupas definem a que grupo você pertence. E até mesmo muitos de seus hábitos.
Ter noção de combinação de cores, usar roupas sempre limpas, sem manchas. São conceitos básicos de moda. Ou de estar fazendo o mínimo por ela. Mas há um porém, um vestido super colorido em uma estrela de cinema pode ser considerado estiloso, já em uma pessoa normal pode passar por brega ou ridículo. Isso mostra que o que você está vestindo é bom ou ruim dependendo do grupo a que você pertence, e o quanto a moda pode ser preconceituosa.
Esses conceitos de moda fazem com que muitas pessoas vivam em um mundo isolado. Acreditam que realmente “você é o que você veste”. Dão mais importância para ser descolado que, por exemplo, ser consciente. Quantos jovens descolados sujam locais de festas com copos espalhados por todos os lados tendo uma lixeira por perto. Isso acontece, é só sairmos e darmos uma olhada nos locais das festas de nossa região após um evento.
É por esse peso que a moda carrega que muitas pessoas se preocupam tanto como vestir. Saber fazer isso pode lhe ajudar a conquistar um emprego, fazer amizades. Mas á como dizem: “Molduras boas não escondem quadros ruins”. O que você veste é apenas como uma moldura de um quadro, podem ser constantemente trocados quando precisar. Mas o conteúdo do quadro assim como o que você é nãos pode ser apagado ou deixado para trás. Um risco no quadro ou um trauma em você nunca vão deixá-los completamente.
Molduras e vestes servem apenas para proteger aquilo que realmente importa. O nosso corpo, a nossa mente. Vestir é importante, mas não é o mais importante.